segunda-feira, 22 de junho de 2015

Transporte Rodoviário

HISTÓRICO

O automóvel é um produto da segunda revolução industrial (século XIX), foi inventado na Europa e popularizado nos EUA, sua invenção deu maior autonomia ao turista, que se viu libertado das vias fechadas de transportes, como as ferrovias e as hidrovias, podendo decidir sobre os horários e itinerários.

Foi o crescente uso dos veículos automotores que determinou a existência de rodovias, pois os caminhos que haviam sido construídos não se mostraram suficientes para o novo tempo.  No decorrer do século XX, ocorreu um lento processo de desenvolvimento das técnicas de planejamento e de construção das rodovias.

O transporte rodoviário brasileiro começou com a construção, em 1926, da rodovia RioSão Paulo, única pavimentada até 1940.  Até o início de 1950, as rodovias existentes no Brasil eram muito precárias.  O governo de Juscelino trouxe a indústria automobilística para o país e rasgou estradas ao longo do território nacional, fomentando a demanda pelo transporte rodoviário.

O primeiro ônibus motorizado brasileiro surgiu para servir o meio urbano em 1911, na cidade de São Paulo.  Eram ônibus importados a maioria dos EUA, em 1958, foi apresentado o primeiro ônibus da Mercedes Benz do Brasil (associação do capital brasileiro e alemão).  Atualmente, nenhuma empresa no Brasil constrói totalmente um ônibus, existem montadoras que fabricam o chassi (Ford, Mafersa, Mercedes Benz, Scania, Volkswagem e Volvo) e outras (Caio, Busscar, Marcopolo, Ciferal, Comil, San Marino e Irizar) que instalam a carroceria.



TIPOS DE TRANSPORTES RODOVIÁRIOS UTILIZADOS NO TURISMO.

AUTOMÓVEL: Meio de transporte mais utilizado para o turismo rodoviárioAtravés de carro próprio ou locado.  Neste caso, destacam-se duas categorias:
-         Com condutor: Como táxis
-         Sem condutor: veículos de locadoras especializadas;

ÔNIBUS: Os ônibus oferecem a possibilidade de deslocamentos de um maior número de pessoas, que em serviços regulares ou fretados.  No Brasil é o mais utilizado.

Regulares: Comodidade para aqueles que não queiram dirigir seus próprios veículos ou para turistas que não possuam um automóvel particularEm função de transportar várias pessoas ao mesmo tempo, sua tarifa pode ser menor do que uma viagem de automóvel realizada por uma ou duas pessoas.

Fretados: Os ônibus oferecem grande flexibilidade de roteiros para o transporte dos passageiros que encomendam seus serviçosSão utilizados amplamente nos pacotes turísticos rodoviários, tanto no deslocamento origem-destino, como utilizado no local visitando suas atrações turísticas.

Subdivide-se em:

Fretamento fechado: quando todos os passageiros pertencem a um grupo previamente determinado;

Fretamento aberto: quando os passageiros adquirem um pacote turístico sem conhecer previamente os seus companheiros de viagem; nesse caso cresce a importância do guia de turismo, que se torna responsável por quebrar o gelo e estabelecer um clima de descontração entre os viajantes.



MOTOCICLETAS: São muitas vezes utilizados não como forma de deslocamento individual, mas também em grupos de motociclistas que se reúnem para viagens em conjunto.

BICICLETAS: Embora não muito comuns no Brasil com forma de transporte turístico, são muito utilizadas em algumas regiões do mundo até mesmo em viagens de longa duração.  Apresenta a segmentação do mercado ciclista, dividindo-o em excursões de um dia e mercado de férias, com subconjuntos que englobam viagens em grupos ou do tipo “faça você mesmo”, além de competições esportivas.  Na costa norte-americana, é muito usual encontrar turistas percorrendo-a de bicicleta.  Na Europa este tipo de transporte também é muito desenvolvido.  Algumas bicicletas são especialmente desenvolvidas para transportar mais de uma pessoa, inclusive com possibilidade de se utilizar um reboque para o transporte de bagagem.  É comum, também, algumas famílias viajarem juntas de bicicletas, inclusive com crianças.

CARRUAGENS: As carruagens assim como as diligências eram utilizadas amplamente como forma de transporte antes do desenvolvimento dos automóveisAtualmente são empregadas em algumas cidades para passeios de curta duração.  Outras formas de transportes com tração animal também são empregadas em atividades de lazer, tais como as charretes.

VEÍCULOS RECREACIONAIS: São aqueles utilizados predominantemente em viagens de lazer para uso recreativo, em acampamentos e eventualmente, até mesmo para moradias temporárias.  Conhecidos como trailers, no caso de reboques e de motorhomes (motor e casa), no caso de veículos dotados com propulsão própria, geralmente são equipados com espaço para o preparo de alimentos e outro para que os viajantes possam dormirMuitos possuem água corrente, para ser utilizada na cozinha e no banheiro, além de energia elétrica.  As versões mais luxuosas podem apresentar ar-condicionado, equipamentos de entretenimento e quaisquer outras utilidades existentes numa casa.



Os veículos recreacionais têm como vantagens:

-         Economia para viajar, principalmente em família ou em grupo;
-         Liberdade e conforto nos deslocamentos;
-         Manter contato com a natureza;

O uso dos VR está altamente relacionado com as atividades de camping, uma vez que utilizam suas infra-estruturas para o abastecimento de água e energia, além da possibilidade de pernoitarem em um local com mais segurança e conforto.

Apesar de pequeno, o mercado de locação de VR tem um papel importante no turismo.

O público alvo deste segmento é de pessoas com mais de 55 anos que estão em fase de aposentadoria e com isso têm mais tempo livre para o lazer e viagens.

TÁXIS: Embora os táxis não tenham como principal mercado o uso turístico, este segmento não pode ser desprezado, pois o táxi provê acesso às principais atrações, aos terminais de transportes e aos hotéis de uma localidade, atendendo principalmente ao segmento de viajantes independentes.

Empresas de táxis possuem terminais em rodoviárias e principalmente em aeroportos para minimizar a vulnerabilidade dos turistas, pois muitos chegam ser falar o idioma, sem conhecer o local e são enganados.  Tal medida visa não a uma maior transparência em termos tarifários, uma vez que o cliente sabe previamente o que vai pagar, como a facilidade de pagamento com cartão de crédito.

Como os táxis são o primeiro contato com o turista as empresas estão preparando os taxistas com cursos de línguas e turísticos.




AUTOMÓVEIS E TURISMO

Com a expansão do uso dos automóveis e a construção de estradas rodoviárias,a indústria do turismo também ganhou impulso.  Muitas cadeias hoteleiras passaram a surgir ao longo das rodovias como a rede hoteleira Holyday Inns, nos Estados Unidos, durante a década de 60, alguns destinos tornaram-se mais acessíveis, o que possibilitou à indústria hoteleira e demais serviços desenvolverem-se nestes novos pólos turísticos.  Além dos automóveis convencionais, outros também podem ser utilizados nos transportes turísticos.

Bugges e Jipes são muitas vezes empregados para passeios pro praias e viagens fora da estrada.  Existem muitos clubes de jipeiros, que viajam com freqüência para efetuar viagens em conjunto por locais geralmente de difícil acesso.

No Brasil o nordeste utiliza muito este tipo de transporte.

Fórmula 1: Existem pacotes para Europa, por preços em torno de dez mil dólares que incluem viagem até a França, com direito a visita ao autódromo de Magny-Cours, a 240 quilômetros de Paris, onde se pode pilotar um desses automóveis a mais de 300 quilômetros por hora.

MERCADO DE LOCADORAS DE VEÍCULOS


O mercado de locação de veículos é uma atividade altamente dependente da indústria do turismo.

No Canadá 83% dos clientes das locadoras de veículos são turistas, boa parte das agências de locação de veículos encontra-se nos aeroportos.

As lojas dos aeroportos mesmo tendo taxas maiores de locação, têm um número maior de locações, pela facilidade ao turista.


Em função desta grande sinergia existente entre o turismo e o setor de locação de veículos, algumas locadoras efetuam parcerias com empresas aéreas por meio de vendas conjuntas com seus produtos.

Os pacotes FLY & DRIVE, além da parceria das vendas tem em alguns casos as parcerias de programas de fidelidade.

Exemplo no Brasil: Tam e Avis: Passageiros Tam que alugam seus veículos na Avis, além de descontos no preço de locação, passam a somar pontos no Fidelidade TAM.

Outro setor do turismo com o qual o mercado de locação de veículos possui grande sinergia é o de hotelariaCom parcerias similares às das cias aéreas, as empresas de locação tendem a oferecer descontos e comodidades nas redes hoteleiras.

GRANDES LOCADORAS


HERTZ: Inaugurada em Chicago, no ano de 1928, possuía maior frota de locação de veículos nos Estados Unidos, e também é a maior empresa mundial neste setor.  Efetua, aproximadamente, 30 milhões de locações por ano.

AVIS: Empresa norte-americana, com 18 mil empregados no mundo inteiro e presente em mais de 1.700 pontos de venda.

MERCADO DE LOCADORAS NO BRASIL

No Brasil, o mercado de locação de veículos começou a desenvolver-se no ano de 1956, no estado de São Paulo, na mesma época em que a indústria automobilística era implementada no País.

De para , este mercado passou a se profissionalizar cada vez mais, principalmente com a chegada das multinacionais.



Durante a década de 1970, as principais capitais brasileiras eram dotadas de locadoras de veículos e, na década seguinte, algumas se transformaram em redes nacionais e expandiram-se para o exterior.

Localiza: Fundada em 1973, em Belo Horizonte, detém atualmente 29% da frota de locação de veículos do País, sendo também a maior empresa do setor na América do Sul, com 110 lojas franqueadas em oito países sul-americanos.  No ano de 2000, teve um faturamento de 312 milhões de reais.

Unidas Rent a Car: Inaugurada em 1985, surgiu da fusão de uma série de locadoras independentes e regionais, outra empresa de grande importância no mercado nacional.  Na época, possuía 20 pontos de venda em 14 cidades brasileiras, sendo que atualmente conta com 87 lojas em 59 cidades, atuando também na Argentina.

CARACTERÍSTICAS DO MERCADO DE LOCAÇÃO DE VEÍCULOS


DIÁRIA: Corresponde a 24 horas e sua contagem começa a partir do momento que o veículo é retirado da locadoraApós esse período, há cobrança adicional por cada hora em excesso, até a sexta hora, quando então uma nova diária é considerada.

PAGAMENTO: Geralmente pe efetuado antes da retirada do veículoPossuir um cartão de crédito é quase que uma obrigatoriedade para alugar um veículoIsso porque ele é utilizado como garantia financeira, no caso do cliente não cumprir com as obrigações existentes no contrato.  Algumas locadoras oferecem financiamento próprio sem cobrança de juros;

TAXAS E SEGUROS ADICIONAIS: Uma prática muito comum neste mercado, não no Brasil, mas também no exterior, é anunciar os preços das diárias de seus veículos sem incluir taxas de seguros e os seguros adicionaisEmbora nem todos sejam obrigatórios, geralmente o usuário faz uso deles.  A principal taxa refere-se à quilometragem.  Veículos com quilometragem ilimitada geralmente têm uma diária maiorCaso o cliente não opte por este tipo de locação, é cobrada uma taxa

adicional por cada quilômetro percorrido.  Os seguros podem ser parciais para danos e roubo do veículo.  Arcando o passageiro com o que não estiver inclusoOu seguro total, onde o veículo estará completamente segurado.

DEVOLUÇÃO DO VEÍCULO: As empresas oferecem a possibilidade de o cliente alugar o veículo numa determinada loja e devolvê-lo em outra de mesma rede, ainda que em cidades diferentes.

LEASING: Surgiu na França.  É uma modalidade de venda de carros novos para turistas sem a opção de posse, sendo a sua devolução obrigatória no final do contrato.  O leasing foi uma maneira encontrada para diminuir os altos impostos dos veículos novos na França, uma vez que a venda para estrangeiros era isenta de boa parte dos mesmosAssim, o veículo, após ser alugado, é revendido sem o imposto para os consumidores locais, que pagam bem menos para adquirir um veículo pouco utilizado.  O aluguel nesta opção é bem mais barato do que no modelo tradicional, embora o locatário seja obrigado a ficar com o veículo por no mínimo 23 dias.

IDADE MÍNIMA: No Brasil, a maioria das locadoras aluga automóveis para maiores de 21 anos, idade considerada para responsabilidade civilIsso ocorre apesar da legislação permitir que maiores de 18 anos dirijam.  No exterior, a idade mínima para locação, normalmente, é de 25 anosAlguns países aceitam alugar carros para maiores de 21 anos, mas cobram uma sobretaxa que varia entre dez e vinte dólares por dia.

HABILITAÇÃO: O cliente precisa ter habilitação para dirigir a mesma categoria de veículo que está alugando e geralmente, ter um mínimo de dois anos de experiência.  No exterior, muitos países aceitam a carteira de habilitação brasileira.

RODOVIAS E TURISMO NO BRASIL
Com a importância cada vez maior que os automóveis possuem para a geração do turismo, o baixo número de estradas pavimentadas e o péssimo estado de conservação que grande parte da rede apresenta, o turismo no Brasil fica altamente

prejudicado.  Isso ocorre não apenas em relação ao incentivo do turismo doméstico, mas mesmo para o turismo receptivoSem sinalização adequada e com estradas extremamente perigosas, o turista internacional sente-se pouco atraído a alugar

veículos no país para conhecê-lo, optando por utilizar outro modo de transporte ou simplesmente escolhendo outro destino turístico que apresente melhores infra-estruturas de acesso.

RODOVIAS DESTACADAS NO PAÍS EM FUNÇÃO DE SUA CONTRIBUIÇÃO PARA O TURISMO INTERNO

BR 101: Tem aproximadamente 4.543 quilômetros de extensão, interligando boa parte da costa brasileira, do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte.  A BR 101 interliga importantes cidades turísticas e de grandes belezas naturais, tais como: Natal, João Pessoa, Recife, Aracaju, Vitória, Guarapari, Rio de Janeiro e Angra dos Reis, Santos, Joinville, Florianópolis e Garopaba.

Sistema Anchieta – Imigrantes: Interliga a cidade de São Paula à Baixada Santista (Santos, Guarujá, São Vicente e Praia Grande).  Estas rodovias têm importante papel no deslocamento turístico da principal cidade brasileira para as regiões litorâneas, com intenso fluxo de veículos nos finais de semana e durante o verão.

Região dos Lagos (RJ): A região dos Lagos, que inclui cidades como Armação de Búzios, Arraial do Cabo, Rio das Ostras, São Pedro da Aldeia, Araruama, Barra de São João, Cabo Frio, Saquarema, tem forte vocação turística no Estado do Rio de Janeiro.

RODOVIAS
No inicio houve muito investimento na construção das rodovias, mas na década de 1990 a situação ficou muito precária.

As péssimas condições de sinalizações e o desaparelhamento das policias rodoviárias eram os principais motivos.

As privatizações das estradas vieram como solução parcial para os problemas, melhorando significativamente a qualidade da infra-estrutura e os serviços de auxilio aos usuários.

Serviços de auxílio aos usuários


-         atendimento médico;
-         atendimento mecânico;
-         Sistema de telefonia;
-         Lojas de conveniência e restaurantes

DNIT
O Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes – DNIT é o órgão executor da política de transportes determinada pelo Governo Federal. Autarquia vinculada ao Ministério dos Transportes foi implantada em fevereiro de 2002 para desempenhar as funções relativas à construção, manutenção e operação de infra-estrutura dos segmentos do Sistema Federal de Viação sob administração direta da União nos modais rodoviário, ferroviário e aquaviário, conforme Decreto nº 4.129 de 13/02/2002. É dirigido por um Conselho Administrativo e por sete diretores nomeados pelo Presidente da República e conta com recursos da União para a execução das obras.

As rodovias federais permanecem sob administração do DNIT, à exceção de 4% da malha que foi concedida. Conseqüentemente, a maior parte dos investimentos do DNIT será destinada a este modal, que possui 56 mil quilômetros de rodovias em todo país.






VANTAGENS E DESVANTAGENS DO TRANSPORTE RODOVIARIO

VANTAGENS
-         Maior disponibilidade de vias de acesso;
-         Possibilita o serviço porta-porta;
-         Embarque e partidas geralmente mais rápidos;
-         Favorece os embarques de pequenos lotes;
-         Facilidade de substituir o veiculo em caso de quebra ou acidente;

DESVANTAGEM

-         Maior custo operacional;
-         Menor capacidade de carga; nas épocas de safras provoca congestionamentos;
-         Desgasta prematuramente a infra-estrutura da malha rodoviária;


Nomenclatura das Rodovias Federais

A nomenclatura das rodovias é definida pela sigla BR, que significa que a rodovia é federal, seguida por três algarismos. O primeiro algarismo indica a categoria da rodovia, de acordo com as definições estabelecidas no Plano Nacional de Viação

Os dois outros algarismos definem a posição, a partir da orientação geral da rodovia, relativamente à Capital Federal e aos limites do País (Norte, Sul, Leste e Oeste).

Veja abaixo como são aplicadas essas definições:




1. RODOVIAS RADIAIS
São as rodovias que partem da Capital Federal em direção aos extremos do país.  


Nomenclatura: BR-0XX
Primeiro Algarismo:
0 (zero)

Algarismos Restantes:
A numeração dessas rodovias pode variar de 05 a 95, segundo a razão numérica 05 e no sentido horário. Exemplo: BR-040  
2. RODOVIAS LONGITUDINAIS
São as rodovias que cortam o país na direção Norte-Sul.



Nomenclatura: BR-1XX
Primeiro Algarismo:
1 (um)
Algarismos Restantes:
A numeração varia de 00, no extremo leste do País, a 50, na Capital, e de 50 a 99, no extremo oeste. O número de uma rodovia longitudinal é obtido por interpolação entre 00 e 50, se a rodovia estiver a leste de Brasília, e entre 50 e 99, se estiver a oeste, em função da distância da rodovia ao meridiano da Capital Federal. Exemplos: BR-101, BR-153, BR-174. 


3. RODOVIAS TRANSVERSAIS    
São as rodovias que cortam o país na direção Leste-Oeste.  


Nomenclatura: BR-2XX
Primeiro Algarismo:
2 (dois)
Algarismos Restantes:
A numeração varia de 00, no extremo norte do país, a 50, na Capital Federal, e de 50 a 99 no extremo sul. O número de uma rodovia transversal é obtido por interpolação, entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao norte da Capital, e entre 50 e 99, se estiver ao sul, em função da distância da rodovia ao paralelo de Brasília. Exemplos: BR-230, BR-262, BR-290  

4. RODOVIAS DIAGONAIS    
Estas rodovias podem apresentar dois modos de orientação:
Noroeste-Sudeste ou Nordeste-Sudoeste.




Nomenclatura: BR-3XX
Primeiro Algarismo:
3 (três)

Algarismos Restantes:
A numeração dessas rodovias obedece ao critério especificado abaixo:



Diagonais orientadas na direção geral NO-SE: A numeração varia, segundo números pares, de 00, no extremo Nordeste do país, a 50, em Brasília, e de 50 a 98, no extremo Sudoeste.
Obtém-se o número da rodovia mediante interpolação entre os limites consignados, em função da distância da rodovia a uma linha com a direção Noroeste-Sudeste, passando pela Capital Federal. Exemplos: BR-304, BR-324, BR-364.
Diagonais orientadas na direção geral NE-SO: A numeração varia, segundo números ímpares, de 01, no extremo Noroeste do país, a 51, em Brasília, e de 51 a 99, no extremo Sudeste.
Obtém-se o número aproximado da rodovia mediante interpolação entre os limites consignados, em função da distância da rodovia a uma linha com a direção Nordeste-Sudoeste, passando pela Capital Federal. Exemplos: BR-319, BR-365, BR-381.
5. RODOVIAS DE LIGAÇÃO    
Estas rodovias apresentam-se em qualquer direção, geralmente ligando rodovias federais, ou pelo menos uma rodovia federal a cidades ou pontos importantes ou ainda a nossas fronteiras internacionais.  
Nomenclatura: BR-4XX
Primeiro Algarismo:  4 (quatro)
Algarismos Restantes: 
A numeração dessas rodovias varia entre 00 e 50, se a rodovia estiver ao norte do paralelo da Capital Federal, e entre 50 e 99, se estiver ao sul desta referência. Exemplos: BR-401 (Boa Vista/RR – Fronteira BRA/GUI), BR-407 (Piripiri/PI – BR-116/PI e Anagé/PI), BR-470 (Navegantes/SC – Camaquã/RS), BR-488 (BR-116/SP – Santuário Nacional de Aparecida/SP).  
Superposição de Rodovias
Existem alguns casos de superposições de duas ou mais rodovias. Nestes casos usualmente é adotado o número da rodovia que tem maior importância (normalmente a de maior volume de tráfego) porém, atualmente, se adota como rodovia representativa do trecho superposto a rodovia de menor número, tendo em vista a operacionalidade dos sistemas computadorizados.


Quilometragem das Rodovias
A quilometragem das rodovias não é cumulativa de uma Unidade da Federação para a outra. Logo, toda vez que uma rodovia inicia dentro de uma nova Unidade da Federação, sua quilometragem começa novamente a ser contada a partir de zero. O sentido da quilometragem segue sempre o sentido descrito na Divisão em Trechos do Plano Nacional de Viação e, basicamente, pode ser resumido da forma abaixo:
Rododovias Radiais – o sentido de quilometragem vai do Anel Rodoviário de Brasília em direção aos extremos do país, e tendo o quilometro zero de cada estado no ponto da rodovia mais próximo à capital federal.
Rodovias Longitudinais – o sentido de quilometragem vai do norte para o sul. As únicas exceções deste caso são as BR-163 e BR-174, que tem o sentido de quilometragem do sul para o norte.
Rodovias Tranversais – o sentido de quilometragem vai do leste para o oeste.
Rodovias Diagonais – a quilometragem se inicia no ponto mais ao norte da rodovia indo em direção ao ponto mais ao sul. Como exceções podemos citar as BR-307, BR-364 e BR-392.
Rodovias de Ligaçãogeralmente a contagem da quilometragem segue do ponto mais ao norte da rodovia para o ponto mais ao sul. No caso de ligação entre duas rodovias federais, a quilometragem começa na rodovia de maior importância.


Nenhum comentário:

Postar um comentário